E aí, pessoal! Beleza?
Como prometido, estou aqui para falar de uma das maiores personalidades do rock. Puts, é uma honra falar desse cara, que na minha humilde opinião, é um vocalista e guitarrista mais do que fenomenal. Eu já o admirava muito antes de ler o livro Metallica - A Biografia de Mick Wall, imaginem depois hein... Enfim, esse cara já está quase nos seus 50 aninhos de idade e tem história para contar viu: Desde a separação de seus pais, com uma adolescência rodeada de crenças religiosas fundamentalistas severas (A Ciência Cristã), a morte trágica da mãe e a perda de um grande companheiro de banda chamado Cliff Burton. Senhoras e senhores eu estou falando de James Hetfield. James Alan Hetfield, nascido em Los Angeles no dia 3 de agosto de 1963, veio de uma família comum de classe operária: o pai Virgil era caminhoneiro e a mãe Cynthia era cantora lírica. Sua irmã Deanna e ele viviam brigando como "cão e gato", mas eles sempre se ajudavam quando entravam numa fria. Quando James tinha 13 anos, o pai Virgil saiu de casa para nunca mais voltar, nem para se despedir. Sua mãe Cynthia dizia aos filhos que o pai simplesmente partira numa longa viagem de negócios. Mais tarde viria a verdade: Virgil havia abandonado os filhos, uma dura realidade que deixaria cicatrizes até os mais remotos dias. A reação dos dois filhos foi muito turbulenta: enquanto Deanna já rebelde, saiu dos trilhos, James guardou tudo para si se tornando um cara com aparência severa e inexpressiva, como o próprio Mick Wall diz em seu livro. Um pouco tempo depois, outro acontecimento marcaria ainda mais a vida de Hetfield: a perda da mãe para o câncer após a mesma recusar tratamento por acreditar que a cura viria pela fé em Deus e não de remédios, como mesmo dizia a doutrina da Ciência Cristã. O episódio afetou profundamente James, que anos mais tarde expressaria sua dor na músicas The God That Failed e Until It Sleeps. E aí percebemos o papel da música entrando por entre os becos do coração de Hetfield.
Desde cedo a música teve uma grande influência sobre ele, uma vez que Cynthia era cantora lírica e o ajudou a dar seus primeiros passos nela. Mas foi um pouco mais velho, exatamente em maio de 1981 que tudo estava prestes a mudar. James juntamente com seu amigo de banda Hugh Tanner (os dois faziam parte do Leather Charm) conheceram um baixinho de sotaque estranho chamado Lars Ulrich através de um anúncio que viram num jornal, e foi graças a essa reunião, que James e Lars ( mais tarde com Kirk Hammet e Cliff Burton) se tornaram os homens mais fodas do metal.
Só um PS: A entrada de Burton se deu no final de 1982, quando Hetfield e Ulrich assistiram a uma apresentação do cara numa casa noturna de Califórnia. Cliff já fazia parte de outra banda chamada Trauma e após avaliar a proposta dos dois (dizendo não na primeira vez) concordou em entrar uma que a banda se mudasse para São Francisco, o que eles obviamente aceitaram. Mas foi com sua morte em 1986, num acidente do ônibus da turnê europeia Damage Inc, que os três caras da banda tiveram, mesmo com a dor, continuar seu trabalho.
Mas voltando ao tema de hoje, você sabia que James é considerado um dos melhores guitarristas e vocalistas de todos os tempos? Pois é minha gente, ele é simplesmente do@#*&. Mas por que eu decidi escolhê-lo como a primeira vítima do ABOUT THOSE THAT ROCK? Porque eu sempre senti uma grande conexão com o cara desde o princípio: o vocal intenso e "robusto" até palhetadas da guitarra Flying V ou ESP Truckester que ele usa. Mas a verdadeira paixão mesmo se deu pela coincidência de personalidades: James era um adolescente com uma fúria incendiante que muitas vezes se confundia com timidez e, foi com toda essa bagagem que ele conseguiu transferir para os palcos e também para as músicas a agressividade que guardava para si durante muito tempo. As músicas... uau, as músicas são sensacionais com toda aquela composição das letras que se juntam com solos de guitarra do Kirk que se torna mais do que riff poderosos: são solos que descrevem uma história e que acabam invadindo seus ouvidos, seus pensamentos e seu coração até não sair mais. As letras abordam temas desde morte até ressentimento e perdão. São por e muitas outras razões que eu adoro METALLICA e claro James e Kirk e Lars e Robert... o quarteto perfeito dotados com o superpoder do rock. Nothing Else Matters? Meus caros, perdoem a expressão, mas é tão do caralho!! Uma música tão sensível que te transfere toda aquele sentimento de se estar exposto pela primeira vez e não se importar com o resto. E por aí vai com The Unforgiven, One, Master of Puppets, For Whom The Bell Tolls, Enter Sandman, Battery, Sad But True, Never Say Never, Fade to Black, Creeping Death, My Friend of Misery, King Nothing... nossa são tantas!!
Já se deram conta da minha paixão certo? E quanto a vocês, esperando ansiosamente pelo 10° álbum da banda assim como eu? Pois é, acho que vale a pena a demora...
I hope you have liked!
XOXO
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