Olá pessoal!
Eu sempre fui uma grande fã do Legião Urbana, e dos tempos pra cá, eu tenho me apaixonado ainda mais pelos trabalhos do Renato Russo enquanto compositor. Um cara tão sensível e ao mesmo tempo tão crítico. Para quem não sabe a primeira banda de Renato foi o Aborto Elétrico, um banda de punk rock formada pelos irmãos Felipe Lemos (bateria) e Flávio Lemos (baixo), André Pretorius (guitarra) e Russo nos vocais. O grupo teve vida útil curta: durou apenas 4 anos, mas colecionou singles como Que País É Esse?, Veraneio Vascaína, Música Urbana, Geração Coca-Cola, Química e Conexão Amazônica. A separação do grupo deu origem a duas bandas: Capital Inicial e a própria Legião Urbana. Essa última era composta por Russo, Marcelo Bonfá (baterista) e Dado Villa-Lobos (guitarra).
O grupo lançou 8 álbuns no total, sendo As Quatro Estações (1989) o álbum mais aclamado pelos fãs, mídia, e inclusive por Renato Russo.
Recentemente foi lançado o filme Somos Tão Jovens que fala da adolescência do vocalista e compositor Russo que viveu boa parte de sua vida em Brasília, apesar de ter nascido no Rio de Janeiro. O filme também conta como ele virou uma das pessoas mais influentes do rock brasileiro. É uma boa dica para quem ainda não conhece muito o artista. Como ele mesmo dizia, " Brasília é um tédio com T bem grande pra você". Por isso, a decisão de montar uma banda em pleno final dos anos 1970 (com o Aborto Elétrico) e início dos anos 1980 (com o Legião Urbana).
Renato Russo morreu em 1996 devido as complicações com a AIDs. Ele tinha apenas 36 anos de idade e nunca assumiu em público a sua doença, entrando em grande melancolia.
Para se falar de Russo, falamos em poesia: um poeta preocupado com um país deficiente e em colapso. Parece que nada mudou desde então: não reagimos para combater a problemática da nossa grande estupidez. Estamos perdendo nossas virtudes.
Ele partiu cedo e deixou saudades. Talvez nunca mais surja um artista tão talentoso em nosso país, afinal de contas, a música brasileira assumiu rumos bem diferentes. Não digo isso em virtude da minha escolha musical, mas qualquer um pode perceber isso. Ah, velhos tempos em que ficávamos paralisados com letras como as de Faroeste Caboclo e Eduardo e Mônica. Hoje em dia ficamos boquiabertos com a pornografia e inutilidade das letras. É errado eu me revoltar quando não existe mais musicalidade e complexidade no nosso país? POXA VIDA BRASIL!
Vamos então homenagear Renato Russo com sua própria música. Que tal as canções Que País É Esse? e Será?Beijos
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