terça-feira, 9 de abril de 2013

BULLET FOR MY VALENTINE: o certo duvidoso?

 
 
E aí, galerinha do mal! Beleza?
O tema de hoje  é o  novo álbum do Bullet For My Valentine: Temper Temper. Lançado há pouco tempo, a banda vem recebendo críticas de todos os lados: desde fãs revoltados pelo novo "estilo musical" dos caras, ao corte de cabelo do Matt Tuck (que honestamente não me agrada muito). Apontado por muitos críticos como o seu melhor álbum tecnicamente e instrumentalmente dizendo, BFMV ou B4MV divide opiniões.
Como fã, gosto muito dessa inovação musical que aparecem explicitamente até nas atitudes do vocalista. Para entendermos mais ou menos o que está acontecendo, seria como compará-los ao Metallica, que numa fase de sua carreira recebeu fortes críticas pela mudança quase drástica do seu som nos álbuns Load e Reload, considerados como os piores da carreira da banda. Eu tenho que dizer que apesar de estranhar essa renovação tanto nos vocais de James como no toque sombrio medonho  instrumental adicionado as músicas,  me agrada ver outro lado totalmente oposto ao trash metal, com músicas que incorporam elementos do grunge até ao country. É como ver o James Hetfield com o cabelo curto e camiseta branca ou chapéu de cowboy em plenos anos 1990 (como nos videoclips Until It Sleeps ou Mama Said: fora do comum, mas aceitável). É o que ocorre com BFMV: o choque ao perceber esteticamente essa mudança, causa impacto sim, mas que  não modifica o fato de ser considerada como um dos melhores nomes da New Wave of British Heavy Metal atualmente.
Enfim, galera cada fã encarará a banda com olhos diferentes quando falamos em  Fever ou The Poison ou Scream Aim Fire ou... ou.... No entanto, como a primeira impressão é a que fica, é difícil convencer uma massa que se torna cada vez mais crítica ao que é lançado por aí.
Vale ressaltar que, o que fez a banda se tornar popular em todos os cantos do mundo, ainda continua lá: os vocais com sotaque charmoso de Matt, a força da guitarra de Michael Paget, o vocal gutural de Jason James e bateria fodástica de Michael Thomas... Quero dizer, respeitar  a diversidade musical dentro do rock, ainda é um grande passo que ele seja aceito em todas as suas formas. É mais como Corey Taylor diz: " Há um distinção entre música ruim e música que você não curte. Música ruim é simplesmente algo ruim, sem noção". (Retirado do programa That Metal Show) E qual é galera, BFMV não tem músicas ruins!!!!
E isso é tudo pessoal!
Fiquem aí com a música Riot.
 
 
Kisses

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